quarta-feira, 20 de julho de 2011

RUMO A PIRASSUNUNGA...


As inscrições para o Long Distance Pirassununga ainda não começaram, mas os treinos já estão começando e para dar uma animada na galera resolvi publicar um depoimento que escrevi sobre minha primeira (e única) participação na prova, em 2008, espero que ajude !!!


LONG DISTANCE PIRASSUNUNGA – 2008

Minha esposa e eu chegamos  a Pirassununga por volta das 11h do sábado dia 22, passamos no hotel deixamos algumas coisas e fomos lá para arena do evento, antes passamos em um restaurante e almoçamos e depois fomos para  arena. Chegando à arena, já na academia da força aérea, deu para sentir o calor que iríamos enfrentar no domingo.
Retiramos o kit,  passeamos na feira, conversamos com amigos e assistimos ao simpósio.
Após uma noite de sono tomada pela ansiedade, toca o despertador e é chegada à hora da prova, já no café o clima da prova já tomava conta do hotel, pois vários atletas tomavam café junto.
Chegando à arena, estacionamos o carro num lugar estratégico, para que a esposa possa assistir a prova mais confortável possível. Logo fui encontrando alguns conhecidos que treinaram comigo, inclusive o próprio treinador apareceu por lá. (Isso me ajudou muito, deu mais segurança)
As 8h foram dadas às largadas para o Long Distance Pirassununga,  uma mistura de medo e ansiedade tomou conta da minha mente, mas logos nos primeiros metros de natação fui acalmando e cada vez me concentrando mais na prova, tanto que fiz uma natação muito boa superando o que eu tinha previsto. Saí da água contente e ao mesmo tempo empolgado, pois agora era a hora da bike, onde tenho mais confiança, dito e feito à primeira volta foi ótima, estava fazendo uma boa média, mas o vento começou a aumentar e tive que tirar o pé um pouco para ter um pouco de gás para a corrida.
Na última volta da bike, quase no final, um furo no pneu,  troquei rápido e quando já estava colocando a roda na bike, chega um atleta com o pneu furado, sem câmera e bomba dizendo que ia desistir da prova, eu na hora dei minha bomba e a minha última câmera para ele e saí para finalizar minha bike.
Uns dois km depois, meu pneu furou novamente, mas agora não tinha bomba e nem câmera, a minha sorte que um cara que vinha logo atrás me emprestou uma câmera e um amigo também passou e me emprestou a bomba, e finalmente terminei a bike.
Agora só faltava a corrida (21km) para completar a prova, me preparei na transição e saí correndo.
Gente é nessa hora que tudo passa na sua cabeça, todos os treinos, todas as faltas, todas as dificuldades, todos os gritos do treinador, você pensa em tudo, da até uma vontade de desistir, mais isso se eu fizesse não me perdoaria pelo resto da vida.
Eu tive uma força a mais para completar a prova, além de todos os amigos que estavam torcendo por mim, tinha o meu pai, falecido um mês antes da prova, que não saía do meu pensamento, pois essa prova foi toda dedicada a ele que ficava todo orgulho cada vez que eu levava uma medalha de alguma prova para ele.
Outra pessoa que também foi responsável por essa vitória, é minha esposa, ela me acompanhou nos treinos, me deu força quando precisei me ajudou muito e esteve o tempo todo torcendo por mim.
Voltando para a prova, eu cheguei em último colocado, e minha chegada, para mim, foi a mais emocionante de toda minha vida, teve carro e  motos buzinando, gente gritando e aplaudindo...(video abaixo)

Obrigado aos amigos...
Obrigado Minha Esposa Renata...
Obrigado Deus !!!

PAI ESSA FOI POR VOCÊ, VALEU !!!

Jefferson Brasileiro


sexta-feira, 8 de julho de 2011

RAIA OLÍMPICA X RIO PINHEIROS


O Professor José Augusto Martins, Diretor da Poli (Exercício: 1976 a 1980 e 1982 a 1986), baseado na idéia do Professor Luiz Ignácio Romeiro de Anhaia Melo, foi o responsável pelo projeto da Raia Olímpica da USP. Em entrevista concedida há estudantes da USP,o professor narra esse fato: “...A raia olímpica nasceu de uma idéia do Professor Luiz Ignácio Romeiro de Anhaia Melo, que disse, puxa, aqui devia haver um lago ornamental. Eu disse: Não, péra aí. Nós vamos realizar o campeonato pan-americano aqui e vamos transformar isto numa raia olímpica. Fui encarregado de fazer o respectivo projeto...”.
Segundo o professor a Raia não pode ser contaminada pelo rio pinheiros, conforme ele mesmo conta na entrevista: “O refluxo do esgoto do Pinheiros não vem nunca à raia olímpica porque o lençol de água se movimenta na direção do Pinheiros. O lençol tem um nível que se contorna com o do solo impermeável, o fluxo vem do morro, passa pelo lago e vai para o Pinheiros. Quando, por exemplo, houver uma inversão do fluxo, o que pode acontecer quando se interrompe o bombeamento da água do Pinheiros para a represa de Guarapiranga. Quando a bomba não funciona o nível do Pinheiros tende a elevar-se e fica maior do que o nível do lago. Então, tende a inverter o escoamento. Agora, quem não conhece bem hidráulica subterrânea, diz, puxa, então o esgoto vem no sentido da raia. Não vem porque a distância é grande e a velocidade da água subterrânea é muito baixa nesse tipo de terreno; é da ordem de cinco metros por dia. Quando o fluxo vem do rio para a raia ele se choca com o fluxo natural do lençol freático até que os níveis, estabilizando-se, o escoamento natural se restabelece e a poluição não atinge a raia”. E ainda complementa o quadro com o raciocínio de que“se algum de vocês rema ou nada (nadar hoje é proibido), na raia olímpica, pode ficar sossegado que não vai se contaminar".
(NAKATA, Vera Lucia M., TORRE, Silvia Regina S. Della e LIMA, Igor Renato M. de. Entrevista com o professor José Augusto Martins, 2003). http://www.poli.usp.br/Organizacao/Historia/Diretores/Jose_Martins.asp

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Seja Bem Vindo !!!

O TRIATHLON NA REDE é um blog de informações, histórias, artigos e dicas sobre triatlhlon.

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e Boa Prova !!!!!